Mitos e Verdades sobre FIV

A fertilização in vitro (FIV) é um tema cercado por muitas perceções equivocadas. Neste artigo, desmistificamos alguns dos mitos mais comuns e apresentamos as verdades sobre essa técnica de reprodução assistida.

 

Mito 1: A FIV resulta sempre em nascimentos múltiplos. Apesar de aumentar a chance de gestações múltiplas, técnicas avançadas permitem agora maior controle sobre o número de embriões transferidos, possibilitando reduzir significativamente a incidência de gêmeos ou trigêmeos.

Verdade: A FIV aumenta as chances de concepção para muitos casais. Para muitos que enfrentam infertilidade, a FIV pode oferecer uma taxa de sucesso considerável, variando conforme a idade da mulher e outras condições de saúde.

 

Mito 2: A FIV é apenas para jovens. Enquanto a idade pode influenciar a eficácia da FIV, muitas mulheres mais velhas obtêm sucesso com a técnica, especialmente quando utilizam óvulos doados de mulheres mais jovens.

Verdade: A FIV pode ser utilizada para casais ou indivíduos com infertilidade causada por diversas etiologias. Além de problemas com a ovulação, a FIV pode ser eficaz para casos de fatores masculinos, como baixa contagem de espermatozoides, e outros problemas como endometriose.

 

Mito 3: A FIV envolve procedimentos de risco. Embora a FIV envolva procedimentos médicos, como a coleta de óvulos e a transferência de embriões, estas são realizadas com tecnologias minimamente invasivas, que são geralmente seguras. Os avanços na medicina reprodutiva têm minimizado os riscos associados a estes procedimentos, tornando-os comparáveis a outras intervenções médicas comuns.

Verdade: A FIV não é garantia de gravidez. Apesar de melhorar as chances de concepção, não há garantias de sucesso. A taxa de sucesso varia, sendo influenciada por vários fatores, incluindo a idade dos pacientes, a qualidade dos gametas e a saúde geral dos indivíduos.

 

Para muitos casais enfrentando infertilidade, a FIV é um presente inestimável, oferecendo a possibilidade de ter filhos biológicos quando outras abordagens não tiveram sucesso. Desmistificar esses mitos é crucial para entender a realidade da fertilização in vitro e apoiar aqueles que escolhem este caminho para a parentalidade.

 

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