Ovodoação: Descubra Tudo Sobre Esse Processo Que Pode Te Ajudar a Realizar o Sonho de Ser Mãe ou Pai
28 de setembro de 2022Se você tem o sonho de ter um filho mas sofre com problemas de infertilidade, saiba que a ovodoação é uma alternativa da medicina reprodutiva e pode te ajudar a conquistar o que deseja.
A área de reprodução humana assistida avança de maneira expressiva cada dia mais. Em 1984 a ovodoação gerou o primeiro resultado de gravidez e daí para frente vem sendo um verdadeiro caso de sucesso.
No Brasil, o procedimento é bastante indicado em centros especializados em reprodução humana assistida, já que é um procedimento ético e seguro.
O que é ovodoação?
É uma técnica de reprodução assistida mais precisamente de fertilização in vitro (FIV), em que a futura mãe (mulher receptora) utiliza um óvulo de uma doadora.
Os critérios para escolher a doadora são: precisa ser anônima e não pode pertencer à família da receptora, deve ter de 35 anos ou menos e não pode ter doenças infecto-contagiosas.
Os óvulos doados são fertilizados com o sêmen do futuro pai, parceiro escolhido da receptora, e os embriões são transferidos para o útero da futura mãe (receptora), tudo conforme as orientações e regras do Conselho Federal de Medicina.
Quando a ovodoação é indicada?
Essa técnica é indicada em casos que as mulheres não têm mais óvulos devido:
-Falência ovariana precoce (FOP) ou menopausa precoce;
-Idade reprodutiva avançada;
-Que realizou cirurgia para retirada dos ovários;
-Quimioterapia ou radioterapia antecedentes.
A técnica de ovodoação, é uma das mais indicadas para a paciente que já tentou todas possibilidades de tratamentos com os próprios óvulos e não obteve sucesso.
Vale ressaltar que essa técnica também pode favorecer os casais homoafetivos, principalmente os homens. Um deles pode usar o espermatozóide para fecundar o óvulo doado, em um útero “emprestado” temporariamente
Quais são as taxas de sucesso da ovodoação?
As chances de sucesso em uma gestação com óvulos doados são de 50% a 60%.
O que varia nos resultados é a idade do óvulo (doadora) e não do útero (receptora), o que aumenta as chances de gravidez.
Por isso, um dos critérios de escolha para as doadoras é que as mesmas tenham menos de 35 anos.