QUERO SER MÃE, E AGORA? 7 opções viáveis para viver a maternidade

A hora de ser mãe é um despertar individual para cada mulher, que pode ou não estar em um relacionamento estável e independe de faixa etária. Para algumas, o processo da maternidade é rápido e assim que suspendem os métodos contraceptivos conseguem engravidar. Mas, são muitos os casos em que, mesmo na idade fértil, a gravidez não acontece espontaneamente.

O acompanhamento frequente com um ginecologista e a realização de exames periódicos vão averiguar a condição da saúde do sistema reprodutivo feminino. Ser mãe também requer um preparo físico antecipado, afinal é importante saber se seu corpo está preparado. Muitos casais ou mulheres, entretanto, entrarão para o grupo de pessoas que sofrem com a infertilidade. Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que 80 milhões de pessoas são inférteis, o que corresponde a 15% da população mundial. No Brasil, são 8 milhões.

Uma das principais causas de infertilidade feminina é a idade, pois compromete a quantidade e qualidade dos óvulos. Todas as mulheres já nascem com um número expressivo de óvulos, que envelhecem com o passar dos anos e são eliminados constantemente. Na puberdade, com a menstruação, o número de óvulos cai de um a dois bilhões para 300 a 500 mil. O alerta para a maternidade costuma aparecer a partir dos 30 anos para aquelas mulheres que ainda não têm um filho. Apesar disso, nem todas têm certeza da decisão e começam a analisar as possibilidades para gerar um bebê e ser mãe.

A medicina reprodutiva tem técnicas cada vez mais modernas e eficazes para auxiliar no desejo pela maternidade, além disso, no Brasil, ainda é possível adotar.

Elencamos algumas opções para viver a maternidade. Confira!

  1. Gravidez natural

Esse é o método mais comum, fácil e barato para se tornar mãe. O método mais comum de gravidez é por meio da relação sexual entre o homem e a mulher, sem o uso de contraceptivos, durante o período fértil da mulher. Há casos em que após a suspenção de anticoncepcionais e dispositivos hormonais, a gravidez só aconteça após alguns meses.

Se após um período de 12 meses de tentativa, a gestação não ocorrer, é recomendado procurar um especialista. Ele solicitará exames e, a partir do resultado, vai compreender quais são os fatores que têm impossibilitado a fecundação dos embriões.

  1. Coito programado

Não são todas as mulheres que têm o ciclo menstrual regular, mesmo naquelas que apresentam sangramentos mensais. O escape de sangue nem sempre é proveniente de um ciclo efetivo e não são considerados menstruação. Há mulheres que apresentam um ciclo a cada três meses, por exemplo.

Nestes casos, é feito acompanhamento da ovulação para detectar, com exatidão, o período fértil. Descoberto, o casal tem relações sexuais no melhor momento do ciclo reprodutivo da mulher. Em alguns casos, quando há indicação, o médico pode recomendar medicamentos para a estimulação ovariana, auxiliando o processo e aumentando as possibilidades de o espermatozoide fecundar o óvulo.

 

  1. Fertilização in vitro

Também conhecida pela sigla FIV, a fertilização in vitro é recomendada para mulheres que congelaram os óvulos e decidiram utilizá-los; para casais que não conseguem engravidar naturalmente ou para aquelas que pretendem gerar bebês com espermas doados. No Brasil, a comercialização de sêmen ou óvulo não é permitida.

O procedimento consiste na fecundação do esperma nos óvulos maduros, o monitoramento dos embriões em laboratório e subsequente transferência dos embriões ao útero. No caso das mulheres que utilizarão óvulos próprios, ocorre a estimulação ovariana para coleta.

  1. Inseminação artificial

 

Este tratamento é realizado com a estimulação ovariana, para garantir que os espermatozoides em melhor qualidade sejam colocados no útero, próximo ao dia da ovulação – período fértil da mulher.

O procedimento é prescrito para casais em que os homens apresentam baixa produção de espermas e que não conseguem a fecundação por vias naturais.

  1. Estimulação ovariana

Esta técnica é recomendada para casos de anovulação, quando não há a liberação dos óvulos. É comum que alguns ciclos tenham ausência de liberação ovariana e, quando ocorre, provavelmente, no próximo, haverá a liberação do óvulo. Porém, existem casos em que a ausência de óvulos é considerada crônica – muitos ciclos seguidos sem a ovulação.

Para que haja a possibilidade de gravidez, a mulher se submete a um tratamento à base de medicamentos orais ou injetáveis, estimulando a produção ovariana. Depois, inicia-se um processo de ciclos completos, férteis, para que haja fecundação por meio da relação sexual.

  1. Doação de gametas ou embriões

É permitido por lei no Brasil, a doação de óvulos e espermas para serem fecundados. Isso ocorre quando o casal não apresenta qualidade em seus gametas.

A necessidade de doação de óvulos é especialmente recomendada quando a mulher já está em uma idade avançada, após os 45 anos, não apresentando qualidade suficiente para gerar bebês saudáveis, já que pode comprometer a saúde da mãe e do feto.

A doação deve ser realizada de forma anônima e a mulher ou o casal pode escolher apenas as características físicas.

  1. Adoção

Adotar tem sido opção de casais e pessoas solteiras independentemente de problemas com a fertilidade. Por meios legais, no Brasil, maiores de 18 anos podem iniciar o processo se cadastrando na vara da Infância e Juventude.

Após análise do juiz, os candidatos que preenchem todos os pré-requisitos legais são convocados para entrevistas e, quando aprovados, passam a integrar o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), especificando o perfil de criança que pretende adotar, como sexo, faixa etária, raça e outros.