MATERNIDADE COMPULSÓRIA: O que é?

A maternidade deveria ser uma escolha individual e que merece o respeito de todos que cercam a mulher. Mas o que costuma acontecer é o extremo oposto. É esperado da mulher essa maternidade quase que obrigatória. Afinal, para muitos, a mulher nasceu para ser mãe e não deve interromper a sua natureza – mesmo que isso afete seriamente seus planos e sua vida pessoal e profissional.

A maternidade compulsória fala sobre isso: a expectativa que toda pessoa do sexo feminino deve ser mãe em algum momento da vida porque seu corpo foi projeto para isso, seu instinto pede por essa experiência. A ideia de que só serão completas se forem mães, só vão conhecer o amor verdadeiro através dos filhos.  Mulheres nascem, crescem e são mães – nada além disso. Mas a realidade é outra: mulheres são seres completos e capazes de realizar todos seus sonhos, envolvendo ou não a maternidade.

É preciso ter cuidado quando falamos sobre poder de escolha e independência porque muitos tabus cercam a sexualidade e a vida afetiva feminina – mas a única verdade é que quem escolhe seu futuro é você. Você não será mais completa ou mais feliz por ser mãe, a felicidade não é sobre isso. A expectativa é que a maternidade seja algo que você queira, uma escolha íntima e totalmente sua, com base em vontades, desejos e experiências próprias. Não existe isso de “todos são, eu também tenho que ser (mãe)” – não é regra.

 

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